Os alunos do 9º ano aprenderam o conteúdo “Energia e sua transformação” correspondente ao capítulo 6, módulo 2, do livro didático, de um jeito… que dá gosto! Cada um deveria observar, em sua casa ou na sua rotina, algo que exemplificasse as diferentes formas de energia – elétrica, térmica, cinética, potencial, química, luminosa, sonora, solar, gravitacional, eletromagnética, mecânica, elástica, nuclear – e/ou transformações de energia. Também poderia pesquisar na Internet e descobrir um vídeo ou uma informação que fosse interessante para apresentar aos colegas.
O resultado foi um grande e variado “mix” de alternativas e exemplos. Houve desde maquete caprichosamente montada para explicar a formação da energia elétrica a partir de energia eólica, química e solar (aluno Gabriel Melero) até um abajur de mesa para exemplificar a transformação da energia elétrica em luminosa (Guilherme Mourad), passando por experimentos vistos no Youtube ou brinquedos que não funcionam mais, mas que têm como fundamento a transformação de energia (Kathleen Teixeira, que trouxe um carrinho de brinquedo com placa solar).
Dentre os trabalhos apresentados, destacam-se os seguintes alunos:
Gabriel Melero – Sua maquete tinha canudinhos com lâmpada led na base (simulando os postes de luz das ruas) que acendiam (energia luminosa) devido à energia elétrica (circulando nos fios) originada de diversas fontes, entre elas, a hélice que girava com o vento do secador de cabelos (energia eólica/cinética) e uma placa solar carregada pela luz do abajur com lâmpadas led. Também fez com que o circuito funcionasse quando ligado à pilha (energia potencial química). Além da maquete, mostrou a energia cinética presente no funcionamento do brinquedo bate-bate, em que se observou também a terceira lei de Newton (lei de ação e reação) e a energia potencial gravitacional se transformando em energia cinética, com inclinação das rampas em três posições diferentes.
Gabriel Pontoni explicou na lousa como e por que os celulares podem ser carregados por indução, ou seja, sem estarem conectados a um carregador por um cabo. Sua explicação com profundidade científica o fazia parecer um “doutor“ no assunto, como se fosse um Einstein adolescente.
Isabelle Guilhen fez uma montagem em que a energia cinética da manivela sendo girada gera energia elétrica (usou motor de drive de DVD) que acendeu a lâmpada dentro da casinha (energia luminosa).
Isaque apresentou energia luminosa (vela acesa) que é resultado da transformação da energia química presente na vela (parafina) através da combustão. Seu experimento, de duas velas acesas fixadas pela própria parafina na base, balançava como gangorra, em função da menor ou maior combustão, até que se equilibrava (parava de balançar). O experimento enriqueceu também a aprendizagem do conteúdo anterior sobre força e Leis de Newton.
Lavínia mostrou o transporte da energia através da matéria e também a energia cinética, usando limões pendurados por barbantes em fio de barbante suspenso entre duas garrafas pet.
Luca mostrou a energia cinética ao agitar a água (com detergente) circularmente com uma colher, o que levava à formação de um cone, qual ciclone, bem visível com a presença de pedacinhos de macarrão suspensos no líquido.
Manuela conseguiu montar uma garrafa de Leyden para falar sobre energia elétrica estática. A essa altura dos estudos, os alunos costumam descobrir que o movimento dos elétrons é energia elétrica, seja movimento ordenado (como da tomada elétrica) seja movimento desordenado, como quando se esfrega bexiga com ar sobre os cabelos.
Vitória explicou sobre a vibração da taça – energia sonora – e que se produzisse som na mesma frequência, o canudinho dentro da taça se moveria com a energia sonora.
As fotos não conseguem captar todo o impacto da demonstração ao vivo, mas ao menos registram o acontecimento. Vários alunos apresentaram suas descobertas nos sites da Internet, e outros não puderam ser captados em fotos (algo estático) os fatos (algo dinâmico, de movimento rápido e de transformações. Parafraseando um trecho da Bíblia: Essas coisas foram escritas para que saibais o que aconteceu na aula; se todas as experiências fossem registradas, não caberia no artigo.