A palavra autismo vem da palavra grega “autos” que significa “próprio ou de si mesmo”. O Autismo é caracterizado com um distúrbio neurológico que aparece na infância causando atrasos no desenvolvimento. Dificuldades para aprender a falar, problemas de interação social e movimentos repetitivos sem nenhum motivo aparente são os sintomas mais conhecidos do autismo. Mas essa condição não é uma doença por si só, pode ter várias origens diferentes, e pode ser apenas o indício de uma síndrome mais complexa.
Estes sinais aparecem antes dos três primeiros anos de idade, mas em alguns casos é visível logo nos primeiros meses de vida. Curiosamente, os autistas têm dificuldades em se reconhecerem como si, trocando os pronomes em primeira pessoa pelos da terceira pessoa, como se fossem outro, além de apresentar ótimas habilidades em cálculos, raciocínio lógico e montagem de quebra-cabeças.
Estudos genéticos já levaram os cientistas a encontrar pelo menos cem mutações genéticas diferentes que podem provocar o comportamento autista. Além disso, pode haver casos em que duas ou mais mutações se somam. Por tudo isso, é difícil identificar o autismo.
O pouco conhecimento da sociedade faz com que as pessoas autistas sejam pouco compreendidas, interpretando algumas atitudes e comportamentos como uma deficiência mental. É importante entender as limitações que os autistas apresentam, para então estimular suas qualidades e habilidades, oferecendo um tratamento acolhedor, estimulando a autonomia e o caminho para a inclusão.
Quanto antes a síndrome foi tratada, menos comportamentos do espectro estarão instalados no repertório da criança e mais chances de ampliar sua variedade de comportamentos. O acompanhamento é feito com psicólogos e também alguns medicamentos, se necessário.