“A adolescência é um segundo parto: nascer da família para andar sozinho na sociedade.” (Içami Itiba)
Os alunos do 6º ano A e do 6º ano C iniciaram as aulas de Ensino Religioso com a pergunta: Quem sou eu? Eles se apresentaram, destacaram uma qualidade e um defeito que reconheciam em si mesmos.
Durante a aula, houve uma enquete sobre os conceitos de Adolescência e Puberdade e eles deveriam responder em qual fase achavam que estavam. Foi também apresentado pela professora Juliana Pereira um arquivo em Power Point com as descrições das fases de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Os alunos puderam comparar com os dados da enquete feita por eles.
Muitas incertezas, dúvidas e curiosidades surgiram nos momentos em que ocorriam as discussões em classe, então para finalizar o tema de maneira ainda mais significativa, a escola agendou uma palestra que foi ministrada por Rosied Pena, fisioterapeuta de formação, que trabalha na capacitação de líderes da UDF (Universidade da Família), com vasta experiência em coordenar e ministrar cursos sobre Educação de Filhos, além de ser uma entusiasta no campo da Neurologia.
Rosied fez uma abordagem clara e objetiva sobre as alterações neurológicas ocorridas no cérebro em formação na fase da Adolescência, explicando o processo de maturação cerebral e a formação das sinapses. Descreveu a função dos neurônios-espelho e associou à ação deles a necessidade dos adolescentes se cercarem de pessoas que lhes deem bons exemplos e que sejam boas influências.
Ela destacou também os perigos da fase da experimentação que, em muitos casos, são bastante inconsequentes e enfatizou a necessidade de se fazer boas escolhas. Para ilustrar isso, ela apresentou vídeos (extraídos do Youtube), com cenas que, de tão absurdas, chegam a ser engraçadas como a de um menino que coloca a língua em uma raquete elétrica, usada para matar mosquitos. Os alunos riram muito nesse momento e desejaram que os vídeos não acabassem mais.
Ela finalizou com uma mensagem sobre a nobre característica inerente do ser humano, que é a de cooperar, e sugeriu que não perdessem essa capacidade com o passar dos anos. Para demonstrar isso, propôs uma dinâmica na qual seria imprescindível a mútua colaboração entre eles para que chegassem a um objetivo final. O recado foi dado e os alunos se divertiram muito.